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Tendências do e-commerce para 2022
A indústria do comércio eletrônico vem crescendo de forma constante há vários anos. O surto da Covid em 2020 foi um evento pioneiro que envolveu uma transformação acelerada do varejo em todo o mundo: naquele ano, o comércio on-line quebrou todas as previsões, em um contexto excepcional de lockdowns e restrições para lojas físicas.
2021 foi um ano de consolidação. E neste 2022, instalado na nova normalidade, espera-se que o crescimento do e-commerce continue. Na Europa, estima-se que durante este ano, a receita do e-commerce de varejo atingirá 500 bilhões de dólares americanos. E o horizonte parece oferecer boas notícias também: em 2025, as estimativas colocam a receita total do setor no continente em 569 bilhões.
Uma das áreas de varejo que passou por uma transformação mais rápida nos últimos anos é a FMCG(Fast Moving Consumer Goods). Este é um setor muito mutável que está atualmente em plena transformação.
A pandemia forçou muitos vendedores quase da noite para o dia para começar a trabalhar no mundo on-line. Embora dois anos depois a maioria das restrições tenha sido levantada, muitas marcas decidiram concentrar seus esforços e estratégias de crescimento nos canais online. O mercado de mercearia viverá novamente neste 2022 mudanças cruciais que forçarão os atores envolvidos a se adaptarem e reagirem rapidamente,
Embora a explosão do e-commerce seja global, existem diferenças óbvias entre países e regiões. Na União Européia, os mercados mais maduros mostram uma participação de usuários de e-commerce de mais de 60%.
O Reino Unido é o líder na região. O mercado britânico já era o maior antes da pandemia e , em 2023, espera-se que seu tamanho atinja 22,1 milhões de dólares americanos. A França é outro dos líderes do continente, embora se estime que seu crescimento no período entre 2018 e 2023 será menor.
O mercado alemão de mercearia on-line experimentará o maior crescimento relativo neste período, com aumentos anuais de 23,2%, passando de um mercado de 1,3 bilhões em 2018 para 3,8 bilhões no próximo ano. A Espanha é outro exemplo de transformação acelerada: seu mercado de comércio eletrônico passará de 0,9 bilhões em 2018 para 2 bilhões em 2023.
Asprincipais tendências do e-commerce para 2022
#1 Tendência do comércio eletrônico: Comércio rápido
Quick Commerce (ou Q-Commerce) é uma nova forma de varejo online que está crescendo a toda velocidade. Ela se baseia na capacidade de qualquer marca de entregar um pedido em menos de uma hora.
Esta prática vem sendo utilizada há muitos anos no setor de alimentos para viagem. Mas cada vez mais marcas de outras áreas muito diferentes estão incorporando-a, tentando reduzir ao máximo os prazos de entrega de seus produtos.
Uma das vantagens para as marcas é que os compradores estão dispostos a pagar dinheiro extra para uma entrega rápida e de boa qualidade. Isto permite que os vendedores trabalhem com margens mais amplas do que as que normalmente existem no e-commerce.
Do ponto de vista da infra-estrutura, este tipo de comércio é um grande desafio para as Marcas. Para atender às exigências de tempo e rapidez, as empresas precisam de armazéns nas cidades onde este serviço é oferecido, além de uma equipe de entrega treinada e preparada para trabalhar em períodos de tempo muito curtos.
Este é um setor muito mutável, com novos atores se intensificando e outros se desvanecendo. Mas alguns dos exemplos mais relevantes dos últimos anos são os europeus, como Flink, Gorillas, Glovo, Zapp, Dija, Cajoo, Weezy.
A empresa alemã Gorillas - focada na entrega de produtos alimentares - levantou US$290 milhões em fundos da Série B, com uma valorização que ultrapassa $1 bilhão e a empresa turca Getir, que acaba de começar a se expandir nos mercados europeus como Espanha ou Itália com a aquisição de outra empresa menor chamada Blok.
Monitorar (e otimizar) a presença de marcas no Digital Shelf desses tipos de sites de comércio pode ser um desafio, mas isso é algo em que podemos ajudar, pois nossa solução de Digital Shelf cobre os principais sites europeus de Quick Commerce.
#2 Tendência do e-commerce: Comércio Social
O comércio social é uma tendência crescente, especialmente entre as marcas D2C (direto ao consumidor). Vendedores que querem manter toda a experiência de compra do usuário em um só lugar: desde encontrar o produto até tomar uma decisão final, tudo em uma única plataforma. A filosofia é clara: não é necessário forçar o comprador a deixar sua rede social favorita para fazer uma compra. Mas é preciso ter certeza de que este processo seja suave e não demorado.
As plataformas mais proeminentes que já permitem este tipo de comércio eletrônico são Instagram, Facebook, Pinterest ou TikTok. O Social Commerce também permite que os usuários tenham comunicação direta com os vendedores. Mas também com outros compradores, através dos sistemas de revisão.
O objetivo final das marcas é entrar na vida cotidiana dos compradores. E também conseguir um feedback muito útil para o desenvolvimento de nossas estratégias de vendas, tentando sempre despertar emoções entre os consumidores. A indústria do comércio social deve crescer três vezes mais rápido que o comércio eletrônico tradicional nos próximos anos, de acordo com um relatório da Accenture.
#3 Tendência do e-commerce: Comércio de streaming ao vivo
Em uma linha semelhante ao comércio social, o comércio de streaming ao vivo permite às marcas destacar seus melhores produtos e valores utilizando plataformas de mídia social. Seja através de seus próprios canais de streaming ao vivo ou utilizando influenciadores. Esta nova forma de e-commerce também permite que as marcas tenham uma interação ao vivo com compradores, que podem fazer perguntas usando o bate-papo na plataforma de streaming.
O comércio Live streaming permite ao consumidor ver uma demonstração da conveniência de comprar um produto ou serviço, sem ter que ir à loja física. Um recurso muito útil para impulsionar as vendas e aumentar as taxas de conversão de vendas.
As marcas que estão comprometidas com esta tendência devem estar cientes de que este tipo de conteúdo deve inspirar confiança nos consumidores. Portanto, desempenhos altamente roteirizados ou pré-estabelecidos não são úteis; em vez disso, o objetivo é que a transmissão ao vivo seja o mais natural e próxima possível do potencial comprador.
#4 Tendência do e-commerce: Comércio AR
O comércio AR tem certas semelhanças com o comércio de streaming ao vivo. Este canal de marketing permite ao usuário visualizar as experiências e experimentar virtualmente os produtos antes de fazer a compra. Uma experiência personalizada que é aplicável a diferentes setores, desde cosméticos de beleza, até móveis domésticos e brinquedos infantis.
Este tipo de comércio permite ao usuário viver uma experiência quase tão realista quanto a que ele poderia viver em lojas físicas. Neste sentido, as marcas podem chegar a potenciais compradores que, por exemplo, não possuem uma loja de física perto de sua casa. Ou a clientes de países ou regiões onde uma marca não tem uma localização física.
Para os vendedores, o comércio AR pode levar a uma significativa economia de custos, uma vez que o investimento inicial é feito. Por exemplo, em relação à manutenção de lojas tradicionais e à contratação de assistentes de loja.
#5 Tendência do eCommerce: eRetail e mídia omnichannel
Ao analisarmos as tendências do comércio eletrônico para 2022, temos que levar em conta a enorme diversidade de hábitos de consumo. Alguns compradores, como já vimos, preferem viver toda sua experiência de compra em uma rede social. Mas há outros que tomam suas decisões de compra em varejistas on-line.
Como já explicamos anteriormente, um investimento inteligente no eRetail media pode ter um impacto direto nas vendas de uma marca e na rentabilidade de uma campanha de marketing.
Uma estratégia de mídia omnichannel também permite que as marcas criem uma experiência unificada para o consumidor através de múltiplas plataformas, não importa onde a compra é feita. O objetivo é criar uma experiência quase idêntica que transcenda as plataformas individuais. Isto permitirá que nossa marca tire proveito de novas plataformas e aumente as taxas de retenção de clientes.
Sumário
Como vimos, este 2022 traz muitas mudanças profundas para o e-Commerce. Em um período como o atual de expansão das vendas on-line, marcas que investem sabiamente podem alcançar uma vantagem substancial no mercado em relação aos seus concorrentes.
O objetivo de qualquer marca deve ser o de encontrar a estratégia que melhor se adapte às suas necessidades. Isto pode ser focado no Quick Commerce, utilizando as mídias sociais para vender, plataformas de streaming ou criando uma experiência de compra omnichannel.
Nos próximos meses certamente veremos mais mudanças e novas tendências neste setor. Na Shalion, queremos trocar boas práticas sobre a evolução do eCommerce, portanto não hesite em nos contatar e experimentar nossas ferramentas eCometry para acompanhar todas as tendências do eCommerce.
